Electrodomésticos: frigorífico

Todos temos consciência do peso que os electrodomésticos têm na nossa factura de electricidade. Apesar disso, a verdade é que maioria desses aparelhos dura vários anos, de modo que é natural não nos sentirmos dispostos a trocá-los por outros de menor consumo.
Há, no entanto, alguns pequenos cuidados que podemos ter, reduzindo o gasto de energia, por exemplo, do frigorífico.
O local onde o pomos em casa é muito importante: se estiver perto do fogão, o consumo do frigorífico sobe para combater as subidas de temperatura no ambiente que o rodeia.
Além disso, se não estiver a, pelo menos, 15 cm da parede, tende a aquecer - o que também implica um gasto energético no esforço para manter a temperatura determinada. Por fim, a questão que mais trabalho nos dá: descongelá-lo. Bom, se a verdade é que descongelar o frigorífico não parece uma actividade divertida, podemos vê-la pelo lado positivo: além de contribuirmos para uma redução no gasto, também não nos distraímos a propósito da comida que temos guardada, deixando que passe do prazo, ou comprando algo que, afinal, estava no fundo da gaveta.

O computador

Seja para trabalhar, estudar ou actualizar o blogue, a verdade é que passamos muito tempo ao computador. Tantas vezes precisamos dele que acabamos por não nos dar ao trabalho de o desligar.
No entanto, isto acaba por equivaler a um desperdício de energia considerável, principalmente se tivermos em conta que outros colegas de trabalho ou familiares poderão ter a mesma atitude.
Se, realmente, desligar o computador está fora de questão por motivos práticos, saiba que tem outras opções simples de poupança, como suspender a sessão quando se afastar do computador por algum tempo ou escolher o modo de hibernação.
Assim, as suas aplicações continuarão abertas quando regressar, e enquanto se afastou, diminuiu o consumo da máquina. Se convencer outras pessoas a ter a mesma atitude, então a poupança será significativa.

Reciclar o plástico

Se, por um lado, o plástico é muito poluente e tem uma taxa de degradação bastante baixa, por outro, é bastante fácil de reciclar. E a primeira destas facilidades nota-se já em nossa casa, já que todo o plástico é reciclável. Por isso, nem precisa de pensar duas vezes: se a vida útil de um qualquer utensílio de plástico chegar ao fim, atire-o para o contentor e contribua para o crescimento da reciclagem deste material que, embora continue a crescer, está ainda abaixo do que a indústria pode absorver.
São poucos os cuidados necessários: use embalagens limpas e espalmadas, retire a tampa e já está.

As plantas em nossa casa

É um dos elementos que melhor dão à nossa casa um ar confortável e acolhedor. Qualquer que seja o seu tamanho, o exotismo ou cor, uma planta consegue alegrar qualquer divisão.
Para as cuidar melhor, há alguns aspectos que devemos ter em conta. A rega, por exemplo, deve ser feita durante a manhã, bem cedinho, ou à noite. Se regarmos as plantas quando está muito calor, um boa parte da água perde-se por evaporação.
Este pequeno esforço é compensado não apenas pela alegria que conferimos ao nosso lar, como pelo ambiente caseiro mais limpo que conseguimos, uma vez que se acredita que as plantas conseguem limpar mais de 80% dos elementos tóxicos que existem nas nossas casas.

Compras na mercearia

Abastecer a dispensa pode não ser a tarefa preferida da maioria das pessoas, mas é indispensável.
Para as pequenas compras do dia ou da semana podemos ter alguns cuidados simples e ecológicos. Por exemplo, se vamos apenas comprar pão, leite e chá, podemos levar connosco uma sacola de pano, dispensando os sacos de plástico.
Quanto às compras propriamente ditas, podemos procurar os produtos locais ou regionais, que implicaram um consumo muito menor ao nível do consumo de combustível nos tranportes. E se comprarmos legumes frecos, tanto melhor: além de mais saudáveis, gastam menos 10% de energia do que aqueles que são sujeitos a congelação.

Casas com consciência ambiental

Não é todas os dias que construímos uma habitação nova ou remodelamos aquela onde vivemos. Por isso, quando o fazemos, devemos pensar cada pormenor cuidadosamente.

Já que, tradicionalmente, é no tempo frio que mais estamos em casa, é natural que o aquecimento seja uma das principais preocupações.

Os pisos radiantes são uma boa opção. Basicamente, há um sistema de tubagens que está sob o piso e por onde corre àgua quente; àgua essa que pode ser aquecida, por exemplo, recorrendo às pellets. Com um efeito semelhante mas de execução mais simples, existem também as paredes radiantes.

Assim, conseguimos um aquecimento eficaz na nossa casa, que evita espalharmos aquecedores pelos quartos e elimina as hesitações entre os diversos sistemas de aquecimento a electricidade.

A reciclagem no ensino e em casa

Dando importância ao mundo em que vivemos, preocupamo-nos essencialmente em deixar um planeta habitável para os nossos filhos. Como percebemos rapidamente quando contactamos com crianças, a aprendizagem é, para elas, um processo fácil.
Os nossos filhos crescem, hoje em dia, com as preocupações ambientais que a maioria de nós adquiriu na idade adulta.
Assim, é importante valorizar a aprendizagem ecológica que os nossos filhos recebem na escola. Nunca nos devemos esquecer de valorizar os trabalhos de casa que incluam, por exemplo, a reutlização. Assim que os seus filhos aprenderem este ou outro conceito amigo do ambiente na escola, procure inclui-lo no funcionamento da sua casa.
Mostre que entende como é importante usar o papel dos dois lados e fechar a torneira enquanto lavamos os dentes. Assim, o seu filho pode aprender que ser amigo do ambiente não é uma "disciplina escolar" mas sim um modo de vida.

Frascos & tampas

De cada vez que terminamos um qualquer produto de cozinha - maionese ou azeitonas, por exemplo - vemo-nos a braços com produtos de duas origens diferentes: os frascos, de vidro e as tampas, de alumínio.
Para os reciclar adequadamente, há que ter em atenção que devem ser colocados em contentores diferentes. O vidro vai, naturalmente, para o respectivo contentor verde. A tampa de alumínio deverá ser colocada no ecoponto amarelo. No entanto, muitas vezes (como numa garrafa de azeite) fica ainda uma pequena anilha metálica enrolada no gargalo. Com essa não precisa de se preocupar: por ser pequena não prejudica o processo de reciclagem do vidro.

Eco - Convites

Casamentos, baptizados, festas de aniversário...são diversas as ocasiões em que queremos reunir família e amigos.
Tradicionalmente, para esses eventos, enviamos convites impressos em papel, mas mesmo esses já são, muitas vezes, impressos em casa porque cada vez mais nos preocupamos com os custos associados. Sendo assim, por que não levar essa economia a um patamar mais elevado?
A maioria das pessoas, hoje em dia, já tem endereço electrónico e/ou telemóvel. Para uma festa de aniversário, por exemplo, os convites por sms são um opção perfeitamente aceitável. Para um casamento ou baptizado podemos dedicar algum tempo a construir um convite elaborado, com diversos tipos de animação e música, que até pode incluir fotografias ou imagens video. Com um pouco de imaginação podemos enviar um convite muito mais interessante, económico e que os nossos amigos podem guardar na sua caixa de correio ou pen sem o receio que se estrague pelo pó ou humidade.

Telemóveis

Já todos sabemos que há muitos materiais do nosso dia a dia que podemos reciclar: o papel, o vidro e o plástico são os exemplos clássicos. Para estes a nossa consciência está desperta, já que contactamos com eles todos os dias.
Há, no entanto, alguns momentos esporádicos na nossa vida em que uma postura ecológica é, não só possível, como importante.
O momento em que decidimos mudar de telemóvel é um deles. Em vez de nos limitarmos a colocar o aparelho no lixo, podemos perguntar, na loja onde vamos comprar o novo, se aceitam ficar com o antigo.
E, já agora, por que não perguntar que destino terá o telefone inutilizado? Algumas marcas enviam todos os componentes e acessórios para empresas de reciclagem aprovadas. A importância desta atitude prende-se, acima de tudo, com a eliminação adequada de substâncias nocivas (como o mercúrio) mas também com a recuperação de energia e dos materiais.
Afinal, estima-se que, por ano, 150 milhões de telemóveis sejam substituídos por modelos actualizados.

Recilar as lâmpadas

A reciclagem faz cada vez mais parte do nosso dia a dia. Para alguns, é trabalhosa e pouco apelativa. Para outros, reciclar é, cada vez mais, um exercício de cidadania e sobrevivência - nossa, e dos nossos descendentes.
No entanto, a reciclagem não se faz apenas de boas intenções. Há alguns cuidados que são fundamentais. A reciclagem do vidro, por exemplo, pode criar algumas confusões. Muitas vezes, em casa, partimos uma peça de loiça. O primeiro instinto será, claro, colocá-la no contentor - mas a verdade é que a loiça, as lâmpadas, vidros de janela e espelhos não pertencem no contentor verde.
As lâmpadas são sujeitas a um tratamento especial que separa os seus componentes. A partir daí podem reciclar-se o vidro, o mercúrio e o pó de fósforo. Para que possam receber esse tratamento adequado, uma boa opção é procurar um ponto electrão ou entregar a lâmpada em fim de vida na loja onde comprar uma nova lâmpada - de preferência, economizadora.

Pellets

Agora que as noites frias vão aparecendo, cada vez mais apetece sentar junto à lareira para conversar, ver um filme, brincar com os filhos ou...estudar.

No entanto, é bom ter em mente que a lenha não é o único combustível disponível para manter o fogo aceso. Também podemos usar pellets, feitos propositadamente para servir como uma alternativa ecológica. Os pellets são feitos a partir do material que é recolhido, por exemplo, durante a limpeza das florestas ou dos desperdícios das indústrias de madeira.

Os resíduos que daí resultam são triturados e comprimidos no seu formato final (como vemos na foto), garantindo um elevado poder calorífico graças à reduzida humidade que contêm.

Os transportes na nossa vida

Até que ponto o automóvel continua a ser, em todas as ocasiões, o meio de transporte mais cómodo?
Com as dificuldades de estacionamento e os preços praticados nos parquímetros e parques, não valerá a pena optar pelos transportes públicos de vez em quando? No entanto, se o automóvel é imprescindível à sua vida, pode escolher um modelo pouco gastador, o que se revela uma poupança em duas vertentes: não apenas no que gasta em combustível, mas também no imposto automóvel. As novas regras ponderam em 60% as emissões de dióxido de carbono.